domingo, 14 de setembro de 2014

POLÍTICA

O CUIDADO COM AS PROMESSAS VÃS
Não é de se surpreender que a propaganda eleitoral nos veículos de comunicação não apresenta nada de inovações. O cenário monocromo, o discurso totalmente melopeico (monótomo) sintomaticamente estressante para os ouvidos do telespectador e do ouvinte, resultando em um eleitor extremamente confuso, sem a capacidade de avaliar quem está falando a verdade. Essa situação é histórica, tendo em vista que a mais arrojada intenção de cada político, seja de que partido ou coligação for,  é a persistente corrida pela busca do poder. Propostas como a intensificação de uma reforma tributária sem estudo e fundamentação, por exemplo, fazem esquecê-lo que não existe nenhum candidato que governe somente  para um segmento específico da sociedade, porque estão em cena o grande empresário e o mais humilde trabalhador. Daí a constatação de interesses diversos. Todos nós sabemos que a escancarada injustiça na cobrança dos impostos só beneficia os de maior poder aquisitivo, tendo em vista que a covarde isonomia na cobrança das alíquotas faz com que o assalariado pague a mesma quantia que um grande empreendedor. Um outro aspecto é o dissimulado aumento da inflação em detrimento do salário, tornando o poder de consumo totalmente achatado. É importante esclarecer que, nenhum candidato a cargo majoritário pode prometer brigar para por fim à inflação sem arquitetar estratégias consistentes, para não correr o risco de bater de frente com banqueiros, grandes produtores e o setor da indústria que alegam prejuízos quando da aquisição de insumos (matérias primas) e acerto de contas com  a mão-de-obra, além da escassez por conta das variações nos fenômenos meteorológicos.  É preciso que o cidadão entenda que o Brasil está  a mercê de um sistema capitalista globalizado e poderoso, articulado pelas relações internacionais entre  diversas nações do mundo, evitando que cada candidato use da leviandade e prometa o "imprometível" para aliciar o eleitor. Promessas de ações sociais devem ter embasamento sólido, sem o uso abusivo da mirabolância. E o excesso na arte de acusar tornam a campanha de baixo nível e distante das perspectivas do eleitorado consciente que reluta pela decomposição da política da sujeira e dos interesses escusos.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

ELEIÇÕES

VOTO NULO E VOTO EM BRANCO
É prerrogativa peculiar do cidadão maior de idade, votar  e ser votado. Esse é um direito constitucional, um ato jurídico perfeito que visam dar diretriz à situação política e social, diante de um contexto de abertura democrática. Para isso é preciso que o cidadão saiba decodificar a essência dos princípios institucionais, com a perspectiva de uma situação de comodidade coletiva. Indubitavelmente o voto é uma resposta que transfere do eleitor a procuração para que os candidatos escolhidos realizem ações que atendam as aspirações da sociedade, na tentativa de solidificar a arte do bem comum, se mantendo numa posição de profundo equilíbrio, longe de falcatruas, corrupções e  sendo ético  no cumprimento do prometido, a fim de fazer valer  a confiança do eleitorado. Diante de um cenário dicotômico, onde a decepção campeia, é assegurado ao cidadão o inatacável livre arbítrio de votar nulo ou em branco. A opção pelo voto nulo indica que a pessoa não quer votar de jeito nenhum, manifestando uma total insatisfação seguida de protesto pela realização de um  pleito de modelo medieval que só beneficia a filosofia da "carta marcada", descartando uma reforma política que  promova outras alternativas. Já o voto em branco indica que o indivíduo não está se agrandando com o perfil de nenhum candidato, por desconhecer ou não se interessar pela trajetória (histórico) e plataforma (conjunto de ações); e não almejar nenhuma expectativa favorável ao engrandecimento do Estado ao qual se insere.
Até a próxima!

domingo, 31 de agosto de 2014

TRÂNSITO NO BRASIL II

MOTO, UM ARMAMENTO LETAL DA TERCEIRA GUERRA MUNDIAL
É isso mesmo! É como se estivéssemos vivendo no afã de uma  terceira guerra mundial, quando vemos pessoas decepadas e famílias com os corações dilacerados pela trágica perda dos entes queridos. Esse é o desfecho do excessivo aumento de acidentes de motos que  circulam pelas grandes cidades e até pela zona rural. Aqui quero declarar que não tenho nada pessoal contra nenhum motoqueiro, mas é de cortar o mais duro coração quando vemos a aflição de pessoas mutiladas e se esvaindo em sangue nos asfaltos das estradas do nosso País. Quando não, a lamentável constatação do óbito. O que mais se lamenta é que, pela negligência na fiscalização, muitos dirigem e pilotam sem habilitação, para agravar  ainda mais o cenário. Teoricamente se decodifica que, se o  condutor é desabilitado, certamente pensa que guiar o veículo é simplesmente usar as mãos e os pés. Nada disso! pegar  a estrada necessita de prudência, de perícia (conhecimento e reconhecimento dos perigos que encontrará pela frente), não confiar em hipótese alguma nas ações dos outros com aquela ridícula justificativa: "Ele não tá doido!"; é compreender que todos nós somos sujeitos a falhas;  ter sensibilidade e  espírito humanitário até para dar prioridade a um indefeso animal que cruze a frente do veículo, sem colocar em risco a própria vida, e de pessoas inocentes. O segredo é esse: Manter o equilíbrio psicológico e não confiar, nem na mecânica do veículo (carro ou moto, por mais novo que sejam!), nem nas ações e reações dos outros motoristas. Lembro que o meu instrutor da autoescola muito nos  advertia que jamais deveríamos confiar nas "vias preferenciais", mesmo que bem sinalizadas. Hoje, vemos a profecia dele se concretizando rotineiramente, pela imprudência e o  excesso de confiança daqueles que se acham intocáveis e oniscientes condutores, e avançam incautamente essas vias em alta velocidade, além de outras imperdoáveis infrações, como sintomas, muitas vezes de embriaguez, e  do total desconhecimento da Ética e dos ensinamentos  do Código de Trânsito, que devem ser  literalmente adquiridos quando da regular requisição da Carteira Nacional de Habilitação.

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 A AMIZADE E A POLÍTICA
"A amizade é um contrato tácito (silencioso) entre duas pessoas sensíveis e virtuosas" (Voltaire). Sensíveis porque uma pessoa solitária pode não ser ruim e viver sem conhecer a amizade. Virtuosas porque as pessoas más não reúnem amigos e sim, cúmplices. A etimologia da palavra amizade vem do latim amicita e significa dedicação, benevolência. Portanto, amigo é aquele que se dedica, o que demonstra benevolência para com o objeto da amizade. Não escolhemos os verdadeiros amigos, mas nos aproximamos daqueles que manifestam mútua afinidade, "aquela afinidade eletiva, das coincidências, de gostos e sentimentos que geram a amizade" (Goethe). Não se trata de preconceito, mas as semelhanças mais notáveis  nas relações, manifestam-se quando há  afinação no mesmo nível mental. E é muito comum a mudança de amigos à medida que há o desenvolvimento moral e espiritual, porque quando se gosta de alguém,  não causa estranheza o acompanhamento na evolução daquela pessoa como ser humano e espiritual. Fazendo uma decodificação bem amiudada sobre a temática podemos depreender que, só os virtuosos possuem amigos. Isso porque, os voluptuosos (eróticos) carreiam companheiros de devassidão, os interesseiros adjungem (reúnem) sócios, os ociosos mantêm relações e os políticos (nem todos), munidos pela ganância do TER em abundância, pelo desejo satânico de PODER, filtram ou excluem definitivamente esse sentimento de amizade e congregam indivíduos apenas como meros partidários.
Cuidado com essa gente

terça-feira, 26 de agosto de 2014

TRÂNSITO NO BRASIL

PARA  QUE SERVE A VIA PREFERENCIAL?
Com o assustador número de acidentes atingido vítimas fatais, o trânsito vem ao longo do tempo sendo um problema de saúde pública, que muitos motoristas e pedestres não querem aceitar, mas a exigência de atenção é imediata, em prol do bem-estar da coletividade. A falta de conscientização de muitos condutores é tão patológica principalmente quando  se percebe que eles acham que o ato de dirigir é somente o movimento contínuo das mãos e dos pés, sob a diretriz condicionada dos reflexos, sem levar em consideração a inteligência e a sensibilidades, condições indispensáveis, não somente para dirigir, mas para todos os desafios que a vida nos oferece. Evidentemente que, na disputa pelo espaço, o pedestre leva desvantagem, notadamente em dias de chuva em que o motorista desfruta do conforto do abrigo, com ar- condicionado e som ambiente. No entanto, na ligeireza da busca pela proteção,  o transeunte  se arrisca em atravessar, porém muitos supostos condutores esquecem o espírito de cooperação e arrancam com seus carros como se, num perfeito gesto de vingança. Qualquer causa de acidente de natureza fatal é imperdoável, mas por conta do despreparo, a maioria dos motoristas assimila mal a importância da "via preferencial". Não se trata aqui de achar que está trafegando em uma rua mais larga e de maior movimento, que lhe confere mais direitos, que permite maior velocidade e não requer tantos cuidados ao ser usada como se fosse simplesmente uma via de trânsito livre. Quem pensa dessa maneira é um classificado candidato na provocação constante de acidentes. Decodificando a filosofia  contrária, o direito dado ao motorista que transita na "via preferencial" é o de prioridade de trânsito; isto quer dizer que na eventualidade de dois veículos chegarem aproximadamente juntos no cruzamento, o da "via preferencial" terá o direito de passar primeiro que o da via secundária.

  • Atenção! Se o veículo da via secundária chegar antes ao cruzamento, com regular margem de espaço e tempo (um quarteirão, por exemplo!), o veículo da "via preferencial" perde o direito de prioridade com o único e exclusivo objetivo de facilitar o escoamento do trânsito que se forma atrás do da via secundária.
  • Cuidado! Se o encontro é quase simultâneo, fica claríssimo que a prioridade é para o da "via  preferencial". 

Certamente que, para muitos leitores estou trazendo um assunto óbvio e enfadonho, mas aí eu deixo uma pergunta no ar: Por que, rotineiramente acontecem acidentes nas "vias preferenciais", quando todos são conscientes que toda a problemática da segurança nas vias repousa fundamentalmente sobre a conduta humana, já que o veículo é um mero instrumento e, o condutor o seu verdadeiro intéprete?
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Reflitam sobre o assunto e muita cautela ao pegar a estrada!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A DACTILOSCOPIA

A Dactiloscopia é a ciência  que trata da identificação das pessoas por  meio do estudo comparativo das linhas que a pele apresenta na extremidade dos dedos. Embora de modo empírico, essa ciência já era conhecida nas civilizações antigas. Há uns mil e duzentos anos os chineses obrigavam os prisioneiros a calcarem o dedo grande do pé sobre um registro carcerário. Todavia,  de um ponto de vista científico a Dactiloscopia só se tornou realidade  quando o anatomista da Bolonha Marcelo Malpighi (1628-1694) focou sua atenção nos elementos denominados círculo, lago e remoinho das linhas da ponta dos dedos. Em 1823, o filósofo João Evangelista Purkinge (1787-1869), nascido em Libochowitz, na Boêmia, estudou os relevos digitais, e Huscheke (1844) completou esses trabalhos, denominando "triangulorumtori tactus" as formações triangulares da extremidade dos dedos. Essas pesquisas, entretanto, não foram feitas com o objetivo de identificar indivíduos; tal orientação foi inicialmente adotada por William Herschell  (1850), governador da antiga Índia Britânica e pelo diretor do banco do Arizona. Naquele ano começaram a imprimir o polegar sobre documentos e cheques, o primeiro e o segundo sobre atas e disposições oficiais. Francisco Galton (1822-1911), que havia estabelecido um laboratório de antropometria na Inglaterra, assimilou os fundamentos desse sistema e fixou a nomenclatura que Afonso Berillon (1893) ampliou em seus estudos antropométricos. Contudo, o sistema fundamental da Dactiloscopia é o de Galton-Henry, desde que os outros mais não são que simples variações deste.

Boletim de rádio

O Governo Federal está avançando na luta contra o crack. Uma das estratégias de tratamento dos usuários é a ampliação do número de CAPSad nos estados e municípios. Hoje, a Rede de Assistência do SUS conta com 1.700 unidades em todo o país e até 2014 serão mais 175.

Para essa informação alcançar um número significativo de pessoas, o Ministério da Saúde disponibiliza áudio, em MP3, com as principais informações sobre o Plano Integrado de Enfrentamento ao uso de Crack e outras Drogas. Sua participação como multiplicador é essencial. Solicitamos que ouça e veicule gratuitamente em sua rádio o flash: clique e baixe o áudio.