segunda-feira, 16 de julho de 2012

Leonardo da Vinci, uomo senza lettere




Todos que cursam universidade sabem do intenso enfrentamento diante da grande maratona de conteúdos, provas, seminários, palestras, cursos paralelos e até viagens para outras regiões etc. Enfim, é grande a jornada, mas não deixa de ser atraente e prazerosa. Muitos até exageram na vaidade que esquecem o profissionalismo e a competência e ficam a relembrar a vida inteira daqueles momentos e não memorizam ou não sabem que muitos gênios da antiguidade não tiveram essa oportunidade, mas se tornaram excelentes autodidatas. É o caso de Leonardo da Vinci, uma grande referência no mundo das artes e da ciência. Nascido em Florença, na Itália em 15 de abril de 1452, seria considerado em pouco tempo, o maior pintor de sua época, protegido e adulado em algumas das principais cortes europeias. Foi escultor, músico, arquiteto, engenheiro civil e militar e extraordinário inventor. Ele foi a versão suprema do homem dos sete instrumentos. Seu talento versátil se expressou até mesmo em atividades mundanas e tipicamente cortesãs, como a produção de festas e diversões para a nobreza. Naqueles tempos ele já inventara os primeiros palcos giratórios para apresentações teatrais. Vindo de uma infância difícil, aos 17 anos o pai o matriculara como aprendiz no grande atilê de Andrea Verrochio, em Florença. Lá, o ensino era voltado para a prática, mas era impressionante o conteúdo de conhecimentos que se podia adquirir: Cálculo, Perspectiva, Desenho, Pintura, Escultura em pedra e metal, arquitetura, construção civil e militar etc. De lá Leonardo deve toda a sua formação básica. A partir daí ele se tornara um autodidata, todavia não deixara de se dedicar à leitura. A sua maior paixão era a geometria euclidiana. Era classificado pelos seus pedantes contemporâneos como um uomo senza lettere (um homem sem letras).Não dominava o latim nem o grego, provocando profundo menosprezo pelos meios sofiscados compostos pela elite. Em 1482 pinta a Última Ceia e a primeira versão de A virgem dos rochedos. Sua obra mais famosa de toda a história é a Monalisa, enigmático retrato da esposa do rico comerciante Francesco del Giocondo. Um dos seus desenhos mais perturbadores foi o Dilúvio, uma visão apocalíptica da destruição e aniquilamento. Dizem até que foi uma reação à preferência dos romanos por Michelangelo e Rafaello e ao ambiente hostil da corte papal. Pintou também A virgem e o Menino e São João Batista. Faleceu em 2 de maio de 1519, na França.

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