quarta-feira, 8 de agosto de 2012
O IMPEACHMENT DE COLLOR
Na data de hoje, 8 de agosto, em 1992, 10 mil pessoas se reuniram em São Paulo pedindo a retirada de Fernando Affonso Collor Mello. Ele venceu as primeiras eleições diretas ocorridas em 1989, que haviam sido extintas em 1960, derrotando no segundo turno Luís Inácio Lula da Silva, um dos fundadores do PT. Dentre suas promessas de campanha estavam o fim da inflação, a moralização da política e a modernização econômica do país com a diminuição do papel do Estado. A primeira medida é o lançamento do programa de estabilização da economia arquitetado pela então ministra da Economia Zélia Cardoso de Mello, que fica conhecido como Plano Collor, mas a inflação continuava crescendo, chegando a atingir a alíquota de até 80%. Medidas como o confisco de poupanças e contas correntes, o congelamento de preços e salários abrem caminho para uma recessão. E o pior estava por vir. Em abril de 1992 o irmão do presidente, Pedro Collor, denuncia à revista Veja, um esquema de tráfico de influência e irregularidades financeiras tendo como responsável seu amigo e tesoureiro da campanha eleitoral, Paulo César Farias. Isso leva à abertura de uma CPI - Comissão Parlamentar de Inquérito - que iria investigar todo o escândalo. Em seguida a revista Isto É publica entrevista em que Eriberto França, motorista de Ana Acioli, secretária de Fernando Collor, confirma a existência de depósitos feitos por empresas de PC Farias em contas fantasmas movimentadas pela secretária. As acusações avançam e, em outubro, após a Câmara de Deputados ter aprovado o impeachment, Fernando Collor é afastado da Presidência. Em dezembro do mesmo ano, renucia ao cargo momentos antes de o Senado destituí-lo de suas funções e suspender seus direitos políticos por oito anos. O vice Itamar Franco toma posse definitivamente da Presidência da República. Tudo bem! Tudo esquecido! Atualmente ele ocupa uma vaga pelo PTB de Alagoas, no Senado Federal. Que vitória!
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