O CUIDADO COM AS PROMESSAS VÃS
Não é de se surpreender que a propaganda eleitoral nos veículos de comunicação não apresenta nada de inovações. O cenário monocromo, o discurso totalmente melopeico (monótomo) sintomaticamente estressante para os ouvidos do telespectador e do ouvinte, resultando em um eleitor extremamente confuso, sem a capacidade de avaliar quem está falando a verdade. Essa situação é histórica, tendo em vista que a mais arrojada intenção de cada político, seja de que partido ou coligação for, é a persistente corrida pela busca do poder. Propostas como a intensificação de uma reforma tributária sem estudo e fundamentação, por exemplo, fazem esquecê-lo que não existe nenhum candidato que governe somente para um segmento específico da sociedade, porque estão em cena o grande empresário e o mais humilde trabalhador. Daí a constatação de interesses diversos. Todos nós sabemos que a escancarada injustiça na cobrança dos impostos só beneficia os de maior poder aquisitivo, tendo em vista que a covarde isonomia na cobrança das alíquotas faz com que o assalariado pague a mesma quantia que um grande empreendedor. Um outro aspecto é o dissimulado aumento da inflação em detrimento do salário, tornando o poder de consumo totalmente achatado. É importante esclarecer que, nenhum candidato a cargo majoritário pode prometer brigar para por fim à inflação sem arquitetar estratégias consistentes, para não correr o risco de bater de frente com banqueiros, grandes produtores e o setor da indústria que alegam prejuízos quando da aquisição de insumos (matérias primas) e acerto de contas com a mão-de-obra, além da escassez por conta das variações nos fenômenos meteorológicos. É preciso que o cidadão entenda que o Brasil está a mercê de um sistema capitalista globalizado e poderoso, articulado pelas relações internacionais entre diversas nações do mundo, evitando que cada candidato use da leviandade e prometa o "imprometível" para aliciar o eleitor. Promessas de ações sociais devem ter embasamento sólido, sem o uso abusivo da mirabolância. E o excesso na arte de acusar tornam a campanha de baixo nível e distante das perspectivas do eleitorado consciente que reluta pela decomposição da política da sujeira e dos interesses escusos.
domingo, 14 de setembro de 2014
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Boletim de rádio
O Governo Federal está avançando na luta contra o crack. Uma das estratégias de tratamento dos usuários é a ampliação do número de CAPSad nos estados e municípios. Hoje, a Rede de Assistência do SUS conta com 1.700 unidades em todo o país e até 2014 serão mais 175.
Para essa informação alcançar um número significativo de pessoas, o Ministério da Saúde disponibiliza áudio, em MP3, com as principais informações sobre o Plano Integrado de Enfrentamento ao uso de Crack e outras Drogas. Sua participação como multiplicador é essencial. Solicitamos que ouça e veicule gratuitamente em sua rádio o flash: clique e baixe o áudio.
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