segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A SAGA DO ALUGUEL DO IMÓVEL


   Vítimas de um sistema político-financeiro extremamente desigual que atropela como um rolo compressor as camadas menos favorecidas, são os moradores de aluguel, os inquilinos ou locatários que, distante das oportunidades, buscam aguerridamente o direito de posse, pela compra de uma moradia digna. Não quero aqui fazer menção negativa à posição do locador que é amparado pelo que prevê a lesgislação  e se municia de meios alternativos para engordar honesta e decentemente os seus rendimentos. Enquanto isso, o Governo empreende inúmeros projetos de financiamento, construção de mutirões e  lança programas como "o Minha Casa, minha vida", na tentativa de suprir a carência de muitos brasileiros que ainda vivem em moradias com condições sub-humanas, amontoados em favelas construídas em áreas de risco, sem nenhuma infraestrutura e pagando preços exorbitantes por, muitas vezes, desmerecidas negociações locatárias. Mesmo com todo o favorecimento oferecido por um expressivo acréscimo no número de ofertas de emprego e a conquista de melhores salários, muitos ainda não obtiveram a chance de realizar o sonho da casa própria e, como há uma abusiva oscilação nos procedimentos dos contratos, várias pessoas vivem periodicamente peregrinando de um lugar para outro, deixando assim de oferecer uma vida apascentada para os seus familiares. Amparando-me pelo senso de justiça quero aqui destacar as ações da extinta Cohab, hoje Habitafor que luta tenaz e incansavelmente para fechar a matemática no percentual dos cem por cento, todavia, infelizmente é preciso a compreensão de que tudo depende da gradatividade do tempo para a totalidade na solução dessa temática e, a efetividade adicionada à honestidade na elaboração de novos projetos deve ser a tônica de qualquer governo que seja realmente comprometido e identificado com os anseios da coletividade.

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