No último dia 8 de setembro comemorou-se o dia Internacional da Alfabetização, e o Jornal O POVO do dia primeiro do mesmo mês estampa na página 13 a seguinte matéria: "Alerta] Brasil tem 3,7 milhões entre quatro a 17 anos fora da escola". Esse relatório foi divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), e aponta a maior defasagem na pré-escola e ensino médio e 56% do total é negra. Esse diagnóstico mostra uma expressiva variação de região para região e uma proporcionalidade na condição salarial das famílias. Podemos aqui, nos nortear por duas vertentes. Uma delas é a inconsciência de muitas dessas famílias formadas por pais que nunca estudaram e não percebem ou não querem aceitar que os tempos são outros, e estamos diante de um mercado de trabalho em frenética evolução e, consequentemente provocando o espectro da competitividade que filtra inclementemente o potencial técnico e intelectual de cada profissional. Acredito que muitas profissões que antes não precisavam de preparação escolar, terão vida efêmera e passarão por um processo de extinção porque, a bem da verdade, a justiça deve ser feita e promova cursos específicos para que o profissional faça jus na arrancada do nível salarial. É o caso da construção civil. Moral da história: Se o filho vir* o pai ganhando muito dinheiro sem nunca sequer ter passado por um banco escolar e que a escola pouco tem avançado pedagogicamente em busca de novos atrativos que motivem a permanência do aluno em suas dependências, visivelmente esse jovem se distancia. - Por uma questão de justiça, não estou generalizando - Muitos, infelizmente, optam pelo "mundo cão" que patrocina impiedosamente, drogas e prostituição. Esse momento de eleição que se acalora a cada instante, é muito oportuno para que, cada candidato repense sobre essa temática, e nutra sua consciência em busca de novas alternativas sólidas a fim de reverter esse quadro que tanto enlameia o contexto.
(*) Confira a conjugação do verbo ver no futuro do subjuntivo condicional.
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