Não temos nenhuma motivação em argumentar sobre a asserção de que a morte é o desfecho da dor e do sofrimento porque, em vida, somos agraciados pela existência da superação. Para aceitar tais teorias precisamos nos municiar de conteúdos estritamente transcendentais. Porém a realidade nos remete a momentos aflitivos pela perda irreparável e o sentimento de saudade que nos acompanhará eternamente. Se a morte é o fim e o pós-morte cheio de triunfos, esse mistério é profundamente metafísico. Só nos resta a inércia e aceitação. "porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós" (Rm: 8,18) Muitos se acodem, também, da teoria exotérica na tentaviva de elucidar tais incertezas. Mas, por que sofremos por conta da perda, das injustiças e da ingratidão? somos inevitavelmente, vítimas da dor sem precedentes, principalmente quando almejamos o conforto e o "bem-estar", e promovemos rotineiros embates contra os desígnios da natureza. Daí se chegar à conclusão de que somos severamente retaliados pela concupiscência do pecado. Essa temática vem à tona porque nada se pode fazer para evitar sofrimentos e dores. Ficamos visivelmente debilitados e somos obrigados a esperar pacientemente que tudo isso passe sem causar mais estragos ao nosso eu. Nesse momento uns se tornam acuados e inapetentes do alimento da fé divina e outros procuram se agasalhar em uma perseverança que dá um exagerado fortalecimento ao fanatismo. E, ao mergulharmos nesse oceano de águas turvas e revoltas, nada mais nos traquiliza do que a luta diária e aguerrida que nos conduz à vitória e à bravura pela força da resignação. E como consolo, vale aqui o aforismo do grande poeta Fernando Pessoa: "Esperar pelo melhor e preparar-se para o pior: eis a regra."
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
O sofrimento e a glória
Não temos nenhuma motivação em argumentar sobre a asserção de que a morte é o desfecho da dor e do sofrimento porque, em vida, somos agraciados pela existência da superação. Para aceitar tais teorias precisamos nos municiar de conteúdos estritamente transcendentais. Porém a realidade nos remete a momentos aflitivos pela perda irreparável e o sentimento de saudade que nos acompanhará eternamente. Se a morte é o fim e o pós-morte cheio de triunfos, esse mistério é profundamente metafísico. Só nos resta a inércia e aceitação. "porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós" (Rm: 8,18) Muitos se acodem, também, da teoria exotérica na tentaviva de elucidar tais incertezas. Mas, por que sofremos por conta da perda, das injustiças e da ingratidão? somos inevitavelmente, vítimas da dor sem precedentes, principalmente quando almejamos o conforto e o "bem-estar", e promovemos rotineiros embates contra os desígnios da natureza. Daí se chegar à conclusão de que somos severamente retaliados pela concupiscência do pecado. Essa temática vem à tona porque nada se pode fazer para evitar sofrimentos e dores. Ficamos visivelmente debilitados e somos obrigados a esperar pacientemente que tudo isso passe sem causar mais estragos ao nosso eu. Nesse momento uns se tornam acuados e inapetentes do alimento da fé divina e outros procuram se agasalhar em uma perseverança que dá um exagerado fortalecimento ao fanatismo. E, ao mergulharmos nesse oceano de águas turvas e revoltas, nada mais nos traquiliza do que a luta diária e aguerrida que nos conduz à vitória e à bravura pela força da resignação. E como consolo, vale aqui o aforismo do grande poeta Fernando Pessoa: "Esperar pelo melhor e preparar-se para o pior: eis a regra."
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