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Diante de uma vida cheia de contratempos e de um competitivo mercado de trabalho que filtra inflexivelmente as aptidões e as habilidades de cada profissional, na tentativa de justificar o crescimento da produção através da qualificação operacional, o termo "competência" tem sido presença viva na condução de estratégias e objetivos. A primeira ideia de conceitução nos vem através dos dicionaristas, que são unâmimes em afirmar que trata-se da capacidade de resolver certos assuntos com idoneidade. Outros enaltecem as habilidades. Como essas sinonimizações são diversificadamente apreciadas, podemos depreender que competência é, acima de tudo, desprendimento pela causa e superação dos desafios. Não podemos aqui, oferecer espaço para a vaidade como gancho na finalização dos resultados alcançados. O competente é aquele indivíduo que se municia da humildade e da ética como equipamentos prioritários a um convívio harmônico e salutar, a fim de alavancar o cooperativismo funcional. Para isso a bravura, a sabedoria e os conhecimentos pragmáticos devem servir de sustentáculos básicos para deixar fluir o nível de consciência e, consequentemente o equilíbrio na razão. Nesse cenário deve-se repudiar a atuação do pedante. Aquele elemento que se prevalece das coincidências dos bons resultados e do sucesso alcançado, sai por aí a se achar o "tal" e, ao mesmo tempo se ocupando em tecer críticas aos companheiros. Conclusão: Um dos ingredientes preponderantes para o engrandecimento das competências são os princípios éticos que, na falta, são insustentavelmente agressivos ao nosso cotidiano. O indivíduo "mau caráter" insiste em se inserir sorrateiramente entre as pessoas de boa índole, todavia é aconselhável manter quilométrica distância em prol da conservação da paz e da harmonia.
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