terça-feira, 14 de agosto de 2012

Michelangelo Buonarroti


                 

   Itália, mais precisamente em Florença no ano de 1504.  No berço do Renascimento, um jovem artista de apenas 29 anos era admirado por boa parte da sociedade da época por sua brilhante performance, tanto na pintura quanto na escultura. Dono de grande talento, deixou para a posteridade riquíssimos afrescos com formas idealizadas, bem de acordo com a subjetividade do filósofo grego Platão e o mármore foi uma dos destaques que corroborou para declará-lo como simpatizante da teoria neoplatônica. Michelangelo, 23 anos mais jovem que o rival Leonardo da Vinci, era intempestivo, irreverente e impetuoso, talvez seja daí que se apresentava como um sujeito melancólico que vivia atormentado por conflitos interiores. Esculpia sozinho, obstinado, tendo como única companhia a poeira do mármore. Era capaz de trabalhar até 20 horas por dia e dormir no chão do seu atilê. Nascido em 1475 em Caprese, no seio de uma família de classe média alta, estava bem longe de ser um homem bonito, muito embora buscasse o belo, o sublime e a representação de ideias perfeitas, dando verdadeiros contornos em suas obras e, para completar, numa briga de adolescência, levou um soco que lhe quebrou o nariz. Diferente de Da Vinci que, apesar de ser mais velho, chamava a atenção por sua excepcional beleza e seu porte físico e gostava de participar de festas e baladas. Michelangelo deixou um acervo impecável com figuras dotadas de grande intensidade dramática, tais como, Davi, concluída em (1504); as pinturas da Capela Sistina, no Vaticano, em cuja abóbada onze cenas representam a história da Criação do Mundo (1512);  O Juízo Final, a obra mais polêmica em toda a história da pintura: um Cristo hercúleo julga a humanidade; a última Pietà (1564) que transpira a tempestade de emoções e o sofrimento de seu criador. E, Moisés, estátua esculpida na igreja de S.Pietro in Vincoli, em Roma. Conta-se que uma ranhura existente na base dessa estátua foi provocada por ele ao bater com o martelo no mármore e dito: "Parla!"

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