quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Carlos Drummond de Andrade


               

   No próximo dia 17 de agosto é a data de falecimento do mais importante poeta da Geração Modernista. Ele nasceu em Itabira, Minas Gerais, em 31 de outubro de 1902. Graduou-se em Farmácia, na Cidade de Ouro Preto em 1925 e começou a carreira de escritor como colaborador no Diário de Minas. Não se destacou apenas como poeta. Foi cronista, contista ensaísta e a  sua obra, requintada tanto pela depuração linguística, como pela originalidade e profundidade, vem influenciando, praticamente desde o seu aparecimento, várias gerações de poetas. Um outro aspecto que deve ser acentuada é  a revelação de um lento processo de investigação da realidade humana, desde a poesia eminentemente social e política até uma posição antilírica, seca, consciente das angústias e dos desenganos da vida. Fica bem notável um tom de ironia e certo desencanto com relação à vida, recusando-se a um envolvimento sentimental, daí a exaltação do poema piada. O seu livro A rosa do povo teve intensa participação no período da Segunda Guerra Mundial, com o poeta reconhecendo a necessidade de se inserir no seu tempo, de caminhar  em harmonia. Todavia, essa participação social através da poesia foi cedendo lugar a uma visão cada vez mais desiludida, em que a esperança de um novo tempo é substituída por uma madura resignação diante de mazelas como, a falta de solidariedade e justiça no mundo hodierno. Seus principais livros de poesia são: Alguma poesia (1930); Brejo das Almas (1934); Sentimento do mundo (1940); A rosa do povo ((1945); Claro enigma (1951); Viola de bolso (1952); Fazendeiro do ar (1954);  A vida passada a limpo (1959); Lição de coisas (1962); Boitempo & a falta que ama (1968); Menino antigo (Boitempo II (1973); As impurezas do branco (1973); A visita (1977);  Discurso de primavera e algumas sombras (1977); Esquecer para lembrar (Boitempo III (1979); A paixão medida (1980). Morreu no Rio de Janeiro no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade

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