Valério Pereira

                            O DIA DO MOTOCICLISTA
Ontem, 27 de julho de 2012 foi o dia do motociclista. Trata-se de uma data eminentemente oportuna para a sociedade parar e  refletir sobre a operacionalidade destes veículos que trafegam pelas nossas ruas e são a paixão  de  muitos brasileiros. Para se ter uma ideia, as concessionárias comemoram porque as vendas aumentam a cada dia e os governos dos estados agilizam na distribuição das carteiras de habilitação gratuitas. Começo dizendo que não as admiro, mas respeito  todos aqueles que gostam. A moto é bonita, charmosa e já  caiu no gosto e na simpatia popular, todavia é público e notório o estrago causado pelo resultado de um acidente. As estatísticas apontam que todos os dias os hospitais recebem centenas de vítimas e, quando não, os necrotérios. Não cometerei  injustiça e concordo na importância da sua praticidade. É um transporte pequeno,  e que uma de suas funções é de desafogar e agilizar  o trânsito, porém no momento de um acidente, certamente por força da imprudência de muitos motoqueiros e motoristas, a fatalidade acontece. Hoje, sábado, 28 de julho haverá uma animada mobilização aqui em Fortaleza, mais precisamente em frente à UECE. E eu aproveito este meu espaço a fim de sugerir aos organizadores do evento que promovam um repensar, porque já está comprovado que,  só os cursos ministrados,  quando do requererimento da carteira, não resolvem não! É preciso mais rigor e, se possível tirar esses veículos das mãos dos irresponsáveis (muitos sem habilitação e menores de idade) que as transformam em brinquedinhos, sem  se conscientizarem de que o seu poder de exterminar,  é de uma arma potencialmente perigosa.