domingo, 29 de julho de 2012


                                           O MÉDICO, O PEDREIRO E   A SAÚDE PÚBLICA

É muito confortável candidatos da oposição usarem como estratégias as críticas sobre os erros e fracassos do governo atual. Isso fica indelével na cabeça de qualquer eleitor.Quem não se lembra de quando o Lula criticava insistentemente os seus opositores  porque os trabalhadores faziam greve? E quantas greves não houve  e continuam  havendo no mandato do PT? Se essa tática é uma via de livre acesso para conquistar o eleitor, que seja feita. Mas o que não se vê são novas propostas,  inovações nas plataformas de governo de cada um, principalmente no que diz respeito à segurança e à saúde. Por isso, vamos fazer aqui uma reflexão:   Em décadas anteriores o salário de um pedreiro mal dava para  comprar uma bicicleta. Era uma exaustiva correria deles, batendo de porta em porta  por uma ocupação,  e as empresas permaneciam com seus quadros funcionais sempre lotados e impondo os salários que queriam oferecer.  No momento hodierno, o cenário se reverteu. São as "firmas" (sic)  que sofrem com a carência desses profissionais e o que é bom,  é que  houve isonomia  e avanço nos reajustes salariais e,  vemos  o que antes seria impossível, até mulher em atividade. Mesmo assim, muitos ainda estão insatisfeitos. E o que tem a ver pedreiro com a saúde do povo?  Ora!  Eles estão aí,  sendo contratados para construírem hospitais para o cumprimento das promessas de campanha de muitos políticos, todavia,  faltam médicos. E por quê?  Basta acompanharmos pela imprensa que muitas faculdades de medicina desse nosso imenso Brasil,  só faltam fechar suas portas por escassez  de procura  e pela evasão dos alunos. Poucos querem enfrentar a longa  maratona de sete,  oito  anos, muitos não se adaptam com as aulas práticas, com o alto preço dos livros, com os estágios, com as aulas de anatomia que lhes obrigam a manipular rotineiramente aqueles cadáveres... e, desistem!  Moral da história:  É preciso sim, construir hospitais, postos de saúde, mas não esquecendo sempre de valorizar essa categoria, mola mestra, na solução da causa da saúde pública no nosso país. De nada adianta ornamentar a cidade de modernos hospitais, com as farmácias lotadas de medicamentos, se, somente o médico é quem pode prescrever a receita que serve de requerimento para o paciente recebê-lo, para não contrariar  as normas  do Ministério da Saúde. Enquanto isso, muitos pacientes  ficam sem o tratamento e morrem "à mingua". Quem acha que eu estou errado e  que nunca pode precisar, é só fazer uma visitinha, sem compromisso, ao  Frotão, ao HGF. Todos os candidatos são  atualizados e sabem disso. Pelo menos se presume!  portanto, não adianta mais  críticas vazias. O que estamos precisando é de uma intensa e segura mobilização para dar incentivo a essa única categoria que pode decidir os destinos da saúde da nossa gente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Boletim de rádio

O Governo Federal está avançando na luta contra o crack. Uma das estratégias de tratamento dos usuários é a ampliação do número de CAPSad nos estados e municípios. Hoje, a Rede de Assistência do SUS conta com 1.700 unidades em todo o país e até 2014 serão mais 175.

Para essa informação alcançar um número significativo de pessoas, o Ministério da Saúde disponibiliza áudio, em MP3, com as principais informações sobre o Plano Integrado de Enfrentamento ao uso de Crack e outras Drogas. Sua participação como multiplicador é essencial. Solicitamos que ouça e veicule gratuitamente em sua rádio o flash: clique e baixe o áudio.