segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A ÉTICA E O SENTIMENTO RELIGIOSO

Por Valério Pereira

As lições da exegese são eminentemente profundas, ponderadas e categóricas quando do norteamento das relações ecumênicas, notadamente pelo astronômico processo evolutivo de novas religiões. E Jesus Cristo é enfático ao mencionar várias passagens nas Sagradas Escrituras, na tentativa de colocar a humanidade em perfeita condição de igualdade. Por exemplo: Em Lucas, capítulo 6, versículo 31, temos a seguinte advertência: Faça ao próximo aquilo que você quer que ele lhe faça." Aqui fica evidente a empatia. Ninguém deve se avantajar por conta da antipatia e o sentimento de repúdio pelo outro.  Em verdade, isso não é edificante, tampouco gratificante. É comum vermos adeptos dessa ou daquela igreja bradarem impondo forte rejeição porque alguém optou por  participar de um grupo religioso diferente do seu. Todos devem compreender que, quando o ser humano se sente filosoficamente emancipado e com a certeza da determinação conscientemente amadurecida, prevalece a tomada de decisões que são consistentemente necessárias. Aqui o livre arbítrio deve ser  consumado e considerado com acentuada determinação. E o que é mais preocupante é a notável manifestação de imaturidade quando da detonação do arsenal de ofensas, se valendo do uso abusivo e futilmente desconhecedor dos ensinamentos bíblicos, além da clara hostilização da tão desprezada Ética. Muitas vezes nos deparamos com alguns seguidores que são confundidos com o fanáticos e ficam a chingar  outros grupos com violentos protestos de tom pejorativo, quando o ideal seria, acima de tudo o respeito mútuo a fim de  não contrariar as virtudes, a onipresença e as dádivas de Deus "O grande exercício da sabedoria está na tolerância de conviver com o outro na sua diferença". Verdadeiros gestos de solidariedade e aceitação do próximo como ele é, são alimentos propulsores que esclarecem o essencial entendimento  da fé.

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