O ESTUDO PRAZEROSO DA BÍBLIA SAGRADA

Em agradáveis discussões sobre religião é notável as diversificadas formações de pensamentos pelos mais variados segmentos religiosos como, se somente a paixão (para alguns!) fosse  a evidência na decodificação dos textos bíblicos. Mas é sugestivo que, para fazer qualquer interpretação com bastante consistência é preciso se debruçar desapegado de qualquer manifestação de passionalismo para dar vazão às perspectivas que o conduzirão ao  legítima e necessário convívio com a profundidade da fé. O que é  mais  desanimador ao ler as Sagrados Escrituras  é a ansiosa empolgação de estudar página por página, como  tratar-se de um único livro. Todavia para evitar sentimentos  enfadonhos e decepções posteriores, é aconselhável que as primeiras leituras sejam feitas a partir dos livros mais fáceis. Uma prática excelente é a leitura simultânea dos dois Testamentos (em grego = pactos, alianças), procurando estabelecer íntimas conexões existentes a cada passo. Outro ponto a ponderar é a busca dos ensinamentos que dispões de profundos conhecimentos da Exegese, que é conceituada como os esclarecimentos dos textos, via interpretação. A temática proposta neste comentário trata  da classificação de alguns livros, na sua essencialidade. São eles: Os Canônicos, que contêm normas de fé; os Deuterocanônicos ou da segunda norma,  os quais  não são admitidos na Bíblia Protestante por serem traduzidos em grego e não fazerem parte da Bíblia hebraica primitiva, e, para eles, sem nenhuma inspiração. São eles: Tobias, Judite, Eclesiástico, Sabedoria, I Macabeus, II Macabeus e Baruc. E finalmente os Apócrifos, que não são considerados pela Igreja, inspirados por Deus. Como exemplo temos o Evangelho de Judas Iscariotes, um manuscrito de 26 páginas em papiro, escrito em dialeto egípcio copta, encadernado em couro. Acredita-se que tenha sido copiado por volta do ano 300 d. C. e foi descoberto em 1970, no deserto egípcio de El-Miniya. As leituras são salutarmente enriquecedoras, porém a prática consistente da fé é o elemento indispensável para o engrandecimento pessoal e o infinito convívio com a supremacia de Deus.