quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O homem como ser social


     Partindo da teoria de que o homem é gregário por sua própria natureza, só nos resta constatar sem a perseguição do individualismo e usando os "ensinamentos naturais" (A maneira peculiar que cada um possui de orientar o próximo),  tentar incutir isso em mentes sadias, sempre enaltecendo a evolução que nasce na afetividade das relações com os familiares e a convivência com a sociedade como um todo.  Como somos componentes de uma família formada e iniciada com a parceria conjugal entre os pais, que irão nortear um modelo de convivência íntima com os filhos, cada um dos membros são amparados pelos limites da privacidade pessoal e, isso nos oferece como compensação o conforto ao lado dos semelhantes e os encaminhamentos para a aceitação de um convívio coletivo, possibilitando a saída inevitável para o que nos espera longe  das dependências da nossa moradia. Os novos passos serão para a escola, para a igreja, mais tarde para uma profissão etc. e, a partir dessas circunstâncias fica comprovado  que, a infeliz frase: "Eu não preciso de niguém", não existe!  porque não existe a solidão absoluta. Valendo-me da teoria aristotélica que diz: "O homem só ou é um bruto ou é um deus". Deus aqui no sentido metafórico de grandiosidade, de plenitude, de força interior extraodinária, de infinita sabedoria. Sem os outros esse homem fica inerte diante da realização de suas potencialidades, porque é dentro da comunidade que ele vai adquirindo o reconhecimento e as noções de política, de direito, de deveres pessoais e sociais, dando vazão à sua racionalidade e, consequentemente à existência da dignidade. Esse mundo mágico de harmonia que valoriza as relações humanas é subordinado a três itens básicos: o "Nos te ipsum", ou autoconhecimento (conhece-te a ti mesmo - Sócrates); a "comunicare" (do latim) comunicação, que é o "partilhar"; e o comportamento em sociedade. É preciso, portanto, que façamos bom uso da empatia (qualidade que excita emoções), simpatia (união de emoções), e sejamos ponderados ao conhecer a apatia (ausência de emoções) e a antipatia (separação de emoções), porque são orientações "sui generis" que nos darão solidez para que, na mais efervescente afetividade possamos  amar e ser amados.

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