Por Valério Pereira
Em outras oportunidades enfatizei o quanto somos subservientes a uma sucessão de acontecimentos que desembocam naturalmente, concebendo obscuramente o destino. Por uma ótica que relaciona tudo isso a uma possível ordem cósmica, somos motivados a questionar se podemos associar o destino com o futuro. O futuro é temporal, é o resultado de pretensões premeditadas. Já o destino é o resultado de situações enigmáticas, inesperadas, não projetadas, que seguem também o percurso do tempo, mas nos surpreendem com o espectro (fantasma) da fatalidade. Por exemplo, na realização de um casamento, o destino fica evidente quando um dia os dois se conheceram, namoraram e resolveram, no futuro, formalizar uma união matrimonial. Quem recebe mensalmente o salário, se programa naquele espaço em que antecede a data, vai ao banco e concretiza a operação. Isso é a inconteste e absoluta certeza de que o futuro projetado foi concretizado. Mas, se no dia do pagamento, aquele trabalhador for surpreendido com qualquer acontecimento imprevisto como, assalto, acidente no percurso da viagem etc. Aí sim, temos a presença decisiva do destino, porque tal episódio não foi arquitetado, portanto não fez parte de nenhum planejamento. Em sendo assim, podemos decodificar que podemos prever o futuro palpável sim, porém, devemos sempre precaver os sentimentos advindos do coração para aceitarmos com exaltação ou dor, as incertezas do destino.
Em outras oportunidades enfatizei o quanto somos subservientes a uma sucessão de acontecimentos que desembocam naturalmente, concebendo obscuramente o destino. Por uma ótica que relaciona tudo isso a uma possível ordem cósmica, somos motivados a questionar se podemos associar o destino com o futuro. O futuro é temporal, é o resultado de pretensões premeditadas. Já o destino é o resultado de situações enigmáticas, inesperadas, não projetadas, que seguem também o percurso do tempo, mas nos surpreendem com o espectro (fantasma) da fatalidade. Por exemplo, na realização de um casamento, o destino fica evidente quando um dia os dois se conheceram, namoraram e resolveram, no futuro, formalizar uma união matrimonial. Quem recebe mensalmente o salário, se programa naquele espaço em que antecede a data, vai ao banco e concretiza a operação. Isso é a inconteste e absoluta certeza de que o futuro projetado foi concretizado. Mas, se no dia do pagamento, aquele trabalhador for surpreendido com qualquer acontecimento imprevisto como, assalto, acidente no percurso da viagem etc. Aí sim, temos a presença decisiva do destino, porque tal episódio não foi arquitetado, portanto não fez parte de nenhum planejamento. Em sendo assim, podemos decodificar que podemos prever o futuro palpável sim, porém, devemos sempre precaver os sentimentos advindos do coração para aceitarmos com exaltação ou dor, as incertezas do destino.
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