Por Valério Pereira
Um exemplo de exacerbação, de extremismo fanático, são os fundamentalistas do Oriente Médio que passam por cima da proibição de matar inocentes, com a desculpa de que todo ocidental é inimigo e, portanto, não há inocentes entre eles. Esse pensamento medíocre que demonstra estar batendo de frente com seres alienígenas de outra galáxia, não faz parte de pessoas normais, principalmente em nossa época, supostamente dominada pela ciência e tecnologia, e que nos encaminha à ideia de que trata-se de um sentimento de reação do inconsciente da humanidade. O indivíduo fanático ocupa patologicamente o lugar de escravo, alimentando uma sensação de crenças absolutas e irracionais que visa a servir um Ser Poderoso, empenhado na luta contra o mal. O fanático está sempre disposto a dar provas do quanto sua causa suprema vale mais do que as próprias vidas: dele, de sua família ou mesmo de toda a humanidade. Ele mata por uma ideia e igualmente morre por ela. E muitos deles estão em todo lugar. Nas igrejas, nas escolas, nas ruas etc., cometendo seus desatinos e crimes em nome da adoração a um Deus visto como Senhor Absoluto. Para ele, é necessário ser soldado dele na terra e lutar pela causa superior. Diferentemente da sustentação da FÉ, que nos fortalece e nos faz crer que as coisas provindas do coração são férteis e produzem frutos de consistentes realizações (Mc. 11, 23). Fazendo uma decodificação via exegese (interpretações bíblicas), a FÉ se manifesta de uma forma espontânea e não se vale de nenhum exagero, principalmente em usar o nome de Deus em vão, como se as palavras fossem documento de identificação de um hermético e intocável agente do cristianismo. É preciso ponderar que a manifestação da verdadeira Fé não ocorre por ilusionismo, mas pela realização consciente das boas obras "Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo? (Tg. 2,14).
- Leia, reflita e tire suas próprias conclusões.
Até a próxima!
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