quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A PERDA DE EDUARDO CAMPOS

A teoria de que aqueles elementos que se infiltram nos  estádios de futebol promovendo o vandalismo, depredando e tirando vidas, se passando por torcedores, pode ser comparada com a atitude daqueles indivíduos que, na tentativa de quererem aparecer, vibravam, com a tragédia de ontem que vitimou o candidato Eduardo  Campos, seus assessores, o piloto e co-piloto com a queda do avião. Mas é importante que se diga que, comemorar a morte de pessoas não é prerrogativa da essência da política, que se classifica como a conquista pelo bem comum, como que a derrotar o inimigo. Mesmo porque, ser adversário político não significa dizer que exista inimizade mórbida na vida pessoal. Aquele indivíduo que compreende que existe a política porque nós existimos, sabe perfeitamente que compartilhar a dor do outro, a prática da solidariedade, conviver com a perspectiva de aceitar o outro como ele é, como seus erros e virtudes, esses gestos sim, nos encaminham para o entendimento de que somos inevitavelmente animais políticos. E aqui podemos estabelecer divisores de água entre a política partidária que se estrutura com o objetivo de conquistar o poder, porém respeitando e valorizando a capacidade dos que estão fazendo oposição, dignificando a tão necessária prática da Ética, com  a "política vida", que muito pode ser comparada com os versos da oração de  São Francisco, É dando que se recebe. Neste momento de muita dor e tristeza a idiotice campeia e muitos se aproveitam para ovacionar o sofrimento dos familiares, dos entes queridos e amigos daqueles que perderam a vida por uma causa: Lutar tenazmente pela reconstrução de uma nação que tanto sofre nas mãos dos que praticam a corrupção. Mas aqui eu falo em nome daqueles cidadãos  de bem, que muito torcem pelo engrandecimento do nosso País. Somos totalmente solidários às famílias das vítimas e rogamos a Deus consolação, porque assim como eu, que perdi minha mãe praticamente em meus braços, sei o quanto é difícil a dor dessa perda e a busca lenta e dolorosa da superação.

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